segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mozart - Cavaleiro da Espora Dourada





Mozart (1756-1791)

Há 250 anos, vinha ao mundo um dos maiores gênios da humanidade. Tocava e compunha de modo divino, mas, intimamente, era frágil como uma criança.



Johannes Chrysostomos Wolfgangus Theophilus Mozart era um menino predestinado até no nome.
Theophilus vem do grego e quer dizer “amado por Deus”. Mais tarde, esse sobrenome recebeu a versão latina pela qual ficaria eternizado: Amadeus.
O pai de Mozart, Leopold, agradecia aos céus por ter tido um filho tão criativo, dizendo que ele era um “milagre que Deus fez nascer”.
No século seguinte, depois  do gênio já ter revolucionado a música, o grande compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky voltou a reconhecer um ar de divindade em Mozart: “Ele nos faz acreditar em Deus. Não deve ser por acaso que um fenômeno dessa natureza vem a este mundo”.

Não é mesmo comum um jovem de 5 anos saber tocar maravilhosamente o piano. Ou um adolescente ser capaz de rabiscar partituras orquestrais completas – e perfeitas – enquanto beberica durante uma festa. Pois bem. O fenômeno operador de milagres em questão era humano, demasiadamente humano. “Definir Mozart é impossível, mas é justo dizer que sua música é a coleção de trabalhos mais gloriosa já criada por um homem”, afirma o maestro e musicólogo americano David Palmer. “Ele alcança a perfeição em todas as formas musicais. Suas óperas foram as primeiras de uma série de trabalhos dramáticos. Suas sinfonias foram agraciadas como a mais fina emoção. Todos os grandes compositores foram criados sobre as bases deixadas por ele.”
Apesar de ter um talento inato, ele não chegou ao estrelato por uma dádiva celestial, e sim com altas doses de trabalho e estudo.




O menino, agora já adolescente, surpreendia cada vez mais.
Ao chegar a Roma, aos 14 anos, foi à Capela Sistina para ouvir o famoso Miserere, de Gregório Allegri. A igreja proibia a execução da peça fora de seus domínios, tornando-a ainda mais sagrada. Mas o incrível Wolfgang ouviu tudo atentamente, voltou ao seu quarto e transcreveu o concerto inteiro de memória (“Agora ele é nosso”, teria dito ao pai).
Seu sucesso era tanto que recebeu, em Itália, das mãos do papa Clemente XIV, a Ordem de Cavaleiro da Espora Dourada, uma altíssima honraria para um músico.

A Sociedade Filarmónica de Verona, atribuiu-lhe o cargo de mestre da Capela Honorário.
Em Milão, no dia 26 de Dezembro de 1770 ( com 14 anos ), dirige a sua primeira grande ópera ( MITRIDATE, RÈ DI PONTO ) à frente de uma orquestra de setenta músicos e de um grupo ilustre de cantores.
A música que Amadeus compõe é tanta, que nas suas cartas que envia à irmã, chega a referir que está com os dedos doridos de tanto escrever.



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