quinta-feira, 3 de março de 2011

O Carnaval de Veneza


O Carnaval de Veneza

Obra musical de  NICCOLÒ PAGANINI 1792-1840, um dos Cavaleiros da Espora Dourada.


 Niccolò Paganini, escreveu numerosas composições para violino, entre elas sobressai: O Carnaval de Veneza (reproduzido no video) e a obra-prima Veitequattro Capricci per violino solo, Op. 1, composta entre 1800 e 1810, um verdadeiro marco do romantismo.

Paganini foi escolhido para solista da princesa de Lucca, sagrado Cavaleiro da Espora Dourada pelo papa Leão XII, nomeado virtuoso da corte do imperador da Áustria, entre várias outras honrarias.

Paganini é uma lenda, um mito, e vale a pena conhecer algumas passagens da sua misteriosa vida.



A LENDA

Num cenário fantasmagórico, pouca luz, vestido sempre de preto, uma figura esquelética, quando tocava o seu violino, que carinhosamente chamava de Il Cannone propiciava aos seus ferrenhos e ardorosos admiradores, visões estranhas, com predominância na emissão de uma luz etérea, como um fogo-fátuo, a inflamação espontânea de gases emanados dos sepulcros e de pântanos. Exagero? Lenda ? A verdade é que a fama de Paganini se alastrou de forma impressionante. Por onde se apresentava, Londres, Milão, Paris, Viena, para citar algumas praças, legiões de fãs, pagavam preços quase que ilimitados, para assistirem as suas mirabolantes apresentações; o resultado, merecidamente, não poderia ser outro, enriqueceu.

As lendas não tardaram a aumentar o interesse por Paganini. Dizia-se que teria feito um pacto com o demónio para poder tocar daquela maneira, que as cordas de seu violino seriam confeccionadas com os próprios cabelos do diabo.
Outra história dizia que sua habilidade vinha de anos de prática na prisão, condenado pelo assassinato da amante. Nesta versão, as cordas do seu instrumento seriam feitas dos intestinos da infeliz vítima.
Porém, os fãs eram cada vez mais numerosos. 


AS TRÊS CORDAS

ERA UMA VEZ um grande violinista chamado PAGANINI. Alguns diziam que
ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saiam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível.

Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.

DE REPENTE, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini rebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou. Mas Paganini não parou. Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.

Mal o público se acalmou quando, DE REPENTE, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar.

Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH!  Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára. Mas Paganini não pára. Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio. Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial. É o símbolo do profissional que continua diante do impossível.

...Grande lição em tempo de crise!...


MORAL DA HISTÓRIA

«Eu não sei se você tem problemas ou, se os tem, que tipo de problemas está tendo. Espero, sinceramente, que tudo esteja correndo às mil maravilhas, mas a verdade é que nem sempre a vida é um mar de rosas. Os problemas surgem quando menos se espera. Eles fazem parte da nossa existência e, muitas vezes, até concorrem para o nosso progresso, em todos os sentidos.
Podem ser de ordem pessoal, profissional, conjugal ou familiar e acabam afetando a nossa auto-estima e o nosso desempenho.

Mas uma coisa eu sei: nem tudo está perdido! Ainda existe uma corda e é tocando nela que você exercerá seu talento. Tocando nela é que você irá vibrar.

Aprenda a aceitar que a vida sempre lhe deixará uma última corda. Quando você estiver desanimada(o), nunca desista. Ainda existirá a corda da persistência inteligente, do "tentar mais uma vez", do dar um passo a mais com um enfoque novo.

Desperte o Paganini que existe dentro de si e avance para vencer.

Vitória é a arte de você continuar, onde todos os outros resolvem parar
Autor Desconhecido


Divirta-se neste Carnaval e tire a máscara que usou o ano inteiro,

Virgínia

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